terça-feira, 14 de junho de 2011

Vemurafenibe: uma ferramenta contra o câncer de pele

     Um estudo publicado pelo The New England Journal of medicine no dia cinco de junho deste mês compara os efeitos de uma nova droga chamada vemurafenibe e o tratamento convencional feito pelas drogas quimioterápicas comumente usadas. O primeiro ainda não foi aprovado pela Foods and Drugs Admisnistration (departamento americano de controle aos serviços humanos e de saúde).
     Dentre os 2107 pacientes escolhidos somente 675 possuíam o melanoma maligno com metástase e uma mutação gênica no oncongene BRAF com suas cadeias de polimerases ativas. Os pacientes foram divididos em dois grupos em que, um seria usado o novo medicamento e nos demais se manteria a medicação convencional. O resultado da pesquisa constatou que o medicamento possui um poder de 80% no aumento da taxa de expectativa de vida e 90% para se determinar a progressão do tumor. Terminado os seis messes de pesquisa também se chegou a conclusão de que em 84% dos pacientes que utilizaram a nova droga permaneciam vivos enquanto apenas em 64% dos submetidos ao tratamento conevencional sobreviveram, demonstrando uma enorme eficácia do remédio.
Introdução a patologia:
     Melanoma, também conhecido como câncer de pele, é um dos mais graves tipos desta enfermidade, pois possui um alto índice de possibilidade de se adquirir uma metástase. Ele possui origem nos melanócitos (células produtoras do pigmento da pele), e costuma ocorrer em pessoas que se expõem de maneira excessiva as radiações do sol.
melanona em seu estado inicial
     O melanoma surge como uma espécie de “verruga” (lesão escura) que aumenta de tamanho em extensão ou profundidade, com alteração no pigmento da camada superficial da pele e posteriormente acarretando em ulcerações na região, sangramento e sintomas como coceira dor e inflamação. Esta inflamação deve ser logo tratada no inicio, pois nesta localização ainda não há proliferação de células tumorais e a retirada completa do tumor ainda possui altos índices de cura.Quanto mais profunda e espessa for a lesão mais grave o cancer é ,pois se aumentam os riscos de metástases para outras regiões do corpo.Uma estimativa feita em 2008 pelo INCA(Instituto Nacional do Câncer) previa que apareceriam 2.950 casos novos em homens e 2.970 casos novos em mulheres no Brasil e que a região mais afetada seria a região sudeste.

Fontes:
Postado:Lucas Faria

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